quarta-feira, abril 23, 2008

Ratato o quê?

Eu nunca escondi meu amor pelos desenhos. Mesmo crescida, ou supostamente crescida, ainda gosto de deliciar um bom desenho. Pode ser longa, curta, não importa. Mas, o mais importante, é que tenha uma boa história.

Me lembro de grandes desenhos que me acompanharam durante etapas da vida. Doug, Scooby Doo, X-Men... Mais tarde veio o Fantástico Mundo de Bob, As Meninas Super Poderosas, e outros que nem lembro mais. Os mais atuais, Três Espiãs, Jack Chan. Mas, voltemos aos longas.

Rei Leão, Toy Story, Mulan, Shrek, Tarzan, A Fuga das Galinhas, Os Incríveis... são tantos que nem me lembro de todos. E com o tempo eles também foram mudando. Todas as canções que antigamente tinham em quase toda mudança de cena não existe mais, talvez só na série Shrek e mesmo assim só pra criticar esse modelo. Cada vez estão parecidos com filmes. Não são direcionados mais só para crianças, como numa época isso era bem claro. Hoje o desenho é para toda a família. Faz piada para a mãe, o pai e para os filhos das mais variadas idades. Sempre discutem também questões sociais e sentimentais importantes e inerentes a todo e qualquer ser humano.

Mas, dessa vez, estou falando de um especial que me tocou em vários pontos que antes não tinham sido tocados. É normal pensarmos sempre numa história de amor que tenha um herói, ou pelo menos um anti-herói (Shrek?). Foi exatamente o que me chamou atenção neste longa. Essa falta de herói. E isso me encantou muito. Quando li a sinopse e vi o cartaz, pensei logo que fosse um ratinho que ajudava um cozinheiro num restaurante e que este seria o "salvador da história" salvando uma receita ou o emprego do rapaz. Estava enganada. Tudo se trata simplesmente de uma história de humildade e amizade. Sobre a capacidade de quem quer que seja de fazer as coisas, mesmo que todos digam que é impossível. E o nosso querido Remy prova que qualquer um realmente pode cozinhar. O mais lindo, pra mim...

Ratatouille é um filme singelo e incrível de cabo a rabo! As belas feições do ratinho (meu Deus, como se parece com minha cachorrinha!!), a linda trilha sonora... e o tema do enredo: culinária! Achei de uma sensibilidade mesmo incrível. Não vemos muitos filmes sobre culinária por aí. E isso no desenho é mesmo uma coisa muito bacana!

Para quem ainda não viu, o filme trata-se de um ratinho que vive uma vida de rato. Mas o que ele gosta mesmo é de cozinhar e é isso que ele quer fazer na vida. Mas, seu pai e família o reprimem pelo contato com os humanos. Entretanto devido a um incidente ele se separa de toda a família e vai parar justamente no restaurante de seu grande ídolo, e finado, chef, o Gusteau's. Eis a oportunidade de realizar um sonho...

Ah... mas não sei como dizer o resto da história sem prometer grandes expectativas ou dar falsas impressões. Apesar da minha memória estar revivendo praticamente todo o filme e estar ouvindo a belíssima trilha sonora, não posso entregar o ouro assim tão fácil, ham. E talvez seja por isso mesmo que me deliciei tanto com ele, pois não li nada além da sinopse atrás do DVD. Para sanar então essa minha falta de informação, recomendo mesmo é que assistam. É isso. E depois baixem a trilha também, rs.
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p.s.: logo vem o comentário do filme "Natureza Selvagem"... prometi, né... rs

terça-feira, abril 22, 2008

dose a dose


é preciso dosar a energia
dosar a força e a vontade

abre os braços, pule alto
dance ao ritmo ou sem ele

grite ou se debata
fale muito ou quase nada

mas dose tudo, dose tudo
para não sobrar nem faltar nada

domingo, abril 13, 2008

5ª frase da página 161

Recebi há um tempo do Howes a bacana brincadeira de pegar um livro [que goste ou não... que esteja lendo ou não...], abrir na página 161, e postar no blog a 5ª frase completa da página. Achei bacanésimo! Quem inventou foi feliz. Posto aqui:

"Meu cérebro estava tão empolgado pelas experiências de invisibilização que não levantei um dedo para lhe reabilitar a memória."


O livro é "O Homem Invisível" de H. G. Wells [não conhecia até pegar o livro num sebo e compra-lo por 10 contos, e depois de uma pesquisa na rede descobri que se trata de Herbert George Wells, autor de outros sucessos como "A Máquina do Tempo" e "Guerra dos Mundos"], e tem tradução do nosso querido, e brasileiríssimo, Monteiro Lobato [acho que foi mais por causa deste que acabei me interessando pelo livro].

Não sei dizer muito sobre a história, ainda não o li, só mesmo ouvi alguns parágrafos na voz de minha mãe, que lia recostada na cama para a neta que se encontrava tristonha por não ter ido nadar por conta de um resfriado. E só sei de um homem que se hospedou numa cidade erma, onde neva muito. Tal este que despertou tamanha curiosidade nos nativos do lugar, pois se encontra totalmente enfaixado, literalmente da cabeça aos pés. E na sua bagagem trouxe inúmeros frascos estranhos para possíveis experiências científicas. Agora, vamos ver o que acontece... rs.


sexta-feira, abril 11, 2008

coisas

Eu ia fazer uma crítica sobre um filme que vi há um tempo e que achei muito, muito bonito mesmo. Aliás, acho que agora estou enrolando, por que antes era um processo de digestão, e agora já está digerido, rs. Mas, mesmo assim, sinto em dizer que não estou no clima neste momento. Para isso, teria de estar pelo menos ouvindo a bela trilha sonora de Eddie Vedder. E estou ouvindo o álbum Eco do Drexler e logo colocarei minha coletânea da Julieta Venegas. Completamente diferente, né?! Entretanto não precisa ficar triste, não. E nessa altura do campeonato deve até fazer uma idéia de que filme estou falando, não? Hum... não? Ok, eu conto.

Estou me referindo ao magnífico Into The Wild, ou em português, Natureza Selvagem. O filme é tão bom que nem mudaram a idéia do título original. A película ainda não foi lançada nos cinemas daqui, não que eu tenha ouvido falar. Tive a oportunidade de assisti-lo, digamos, de forma não oficial. Mas, chega. Isso tudo fica pra depois, se não falarei tudo que estou com preguiça de formular e vai ficar uma bosta...

Somente gostaria de compartilhar umas intimidades profissionais. Faço estágio toda tarde na Agência de Produção Jornalística da minha faculdade, e trabalho usando a todo momento o sistema da faculdade e a Internet. E num é que ontem, no dia de fechamento da revista na qual sou colaboradora, a energia simplesmente acaba?! Pois é. Sem Internet, sem sistema, sem luz, sem nada. Não houve como fazer nada!! Ficamos, eu e minha companheira, de acabar e mandar os textos hoje de manhã. Acabamos perdendo aula e eu perdi o maior bafafá do semestre! Uma 'coletiva' com o apresentador do programa televisivo Minas Urgente, da Rede Band Minas, Ricardo Sapia. Conhece o programa do Datena? Pois é, igual, mas o seu apresentador não tem escrúpulos de dizer suas absurdas opiniões a respeito de ética, que era o tema da conversa. E desviando a todo momento o foco do assunto para emitir (novamente) opiniões absurdas sobre a homossexualidade (colocou até as costelas de Adão em questão). Além de ter coragem de falar que fez faculdade de jornalismo para aprender a ler e escrever. Perdi e só sei disso tudo pelo que me disseram meus colegas.
Pois é queridos! Que coisa, não? Mas as matérias ficaram muito boas, depois coloco uma dela aqui. É sobre a Sociedade Independente da Música (SIM) e sobre seus detalhes.

sexta-feira, abril 04, 2008

um diálogo tal

_ e apesar de tudo, então? como vai ser?
_ como está indo.
_ num vai fazer nada?
_ não.
_ nada? vai ficar aí parada com o bundão na cadeira? toda confortável?
_ é...
_ não acredito! como pode?!!
_ é isso, não posso. não consigo, não posso.
_ uhm... pode. você só não quer querer.