quarta-feira, julho 23, 2008

Navegantes


Oi, queridos navegantes. Poderia saudar assim minha tripulação, não fossem os enjôos. Na hora, na verdade, foi mais dramático. Depois de 10 anos de mar e no meu primeiro e tão sonhado e grande barco, consigo passar mal bem nesta hora. O primeiro "oi"... Minhas saudações foram falhas e logo se sucederam acontecimentos dignos da mais aventureira das histórias da literatura de aventura! Quem seria Amyr Klink, ou Capitão Caverna! Quem seria aquele menino do "Into The Wild"... que... eu não me lembro o nome... mas não importa. Não meu queridos, não sabem vocês o que me esperava na proa daquele barco em alto mar. Mas eu conto. Sim, contarei.

Era uma manhã fria e cheia de névoa. Assim começam a maioria das histórias de aventuras no mar, comigo não seria diferente, né. Mas então, como ia dizendo, o marujo José (como ele é mexicano, se pronuncia Rosé, ou algo assim, brigamos até o dia em que atracados novamente na terra... só por que tinha um rostinho bonitinho, aff, homens!) estava receoso com o advento nevoeiro. Na época dizia-se de um terrível monstro que aparecia nesses gélidos momentos. Mas, vem cá, quem em sã consciência acreditaria em tamanha baboseira? Homens... aff. E ele estava era com medo. Medinho, tremendo, rs. Hahaha, como sou cruel em dizer isso... adoro. Bom, ran ran. E ele me avisou do perigo de embarcar nessas condições. Mas como uma comandante firme e forte como eu não dei o braço a torcer por uma nuvem passageira. Ham... Fomos ao mar, embarcados, é claro.

Enfim, estávamos indo maravilhosamente, apesar de toda a comida que eu comia ir às ondas logo depois. Estávamos indo bem demais quando batemos em algo. Já era noite e aquela irritante névoa tinha voltado a nos rondar. Como estava muito frio pensei que pudesse até ser um iceberg. Fui tirar minhas dúvidas descendo da minha confortável e aconchegante cabine para averiguar as causas do acidente. Foi então que vi a coisa mais terrível de toda minha vida. Era e-nor-me. Horrenda demais até para olhar, mas sobrevivi.

Quando vi aquilo pensei... rs, uai, pensei que fosse outra coisa. Me disseram ser terra de gigantes. Igual aquela visitada por aquele carinha... qual o nome dele... uhm... minha mãe me contava cada história dele... uhm... Bom, não importa. Importava que eu cheguei a pensar nos gigantes. Então me disseram que era uma LULA GIGANTE. Imagina? Uma lula gigante? Eca! Su-per nojento! Num posso nem lembrar...... Aí o tal José inventou de capturar o bicho. Imagina? Aquilo no MEU barco?Ah neem... ...



**Isso foi um lapso de criatividade, ou nem isso... talvez fruto do tédio que sentia... Nem sei no que estava pensando, só espero ter apreendido a atenção de vocês o suficiente para que daqui pra frente continuem essa história, mesmo que ela não faça muito sentido. Para isso disponibilizo o seguinte e-mail para receber as propostas e assim segundo minha avaliação postar ou não, rs. Bom, se não houver nenhuma, então... ficará sem final e mais vaga ainda a história, rs. Entretanto se participarem... Bom... o e-mail é nadivisa@gmail.com .
Divirta-se você! rs

segunda-feira, julho 14, 2008

Milenium 3ª etaps

Resumindo? Frio, muuuuito frio.

Milenium da Cia. de Yepocá in MBC 2008

Juiz de Fora

Primeiro que foi muito difícil chegar na cidade. A estrada está em obras, o que rendeu numa pequena confusão entre as placas e retornos. Mas depois de um bom tempo e pelo instinto fomos chegar no devido lugar. Para alegria geral, tanto da trupe quanto de toda a equipe do evento, o hotel se situava defronte a praça em que iríamos apresentar. Que beleza! rs. E como de costume fomos jantar num restaurante charmoso ali perto.

Ao amanhecer pudemos já perceber que a previsão do tempo não mentira. Os vidros do apartamento todos incrivelmente embaçados e nada convidativos para um passeio ao ar livre. O bom é que o nosso dia só começaria às 10:00h.

E como a cidade é movimentada ein...



São João Del Rey

Foi chegar e me lembrar das outras idas a São João. Uma foi quando tinha 11 anos, com a escola, a outra foi há 2 anos, com meus pais. Em nenhuma das duas passei tanto frio. E continuo sem conhecer de verdade a cidade, a não ser o pipoqueiro que não poupa nem apresentação de teatro para continuar buzinando e que a casa da família Neves tem uma fachada realmente linda.

Por falta de espaço não foi possível a montagem do telão ao lado do caminhão/cenário, como normalmente é. Assim a nossa tela, que é usada para projetar sombra, foi usada também para passar o video.

À noite foi muito, muito gelado. E os nossos figurinos nem deram conta... Nesse dia meu pescoço e ombros ficaram um pouco duros, acho que foi choque térmico. Que dor...


Pará de Minas

Algumas tensões na estrada e uma praça enorme, com lagoa e tudo. Local perfeito para grandes apresentações. Dia tranqüilo, algumas horas a mais no hotel, que diga-se de passagem, terrivelmente despreparado na acústica, de modo que o que se conversa em um quarto ouve-se noutro. Aff...

O espetáculo teve ótimo. Apesar de um vuco-vuco por causa da pressão baixa de uma das atrises. Mas ritmo bom e participação geral do publico, ótemo! rs


Depois jantar com uma das memoráveis interações entre Yepocá e técnica. De chorar de rir...


Próximas cidades:

20.08 – Betim
21.08 – Contagem
23.08 – Belo Horizonte

(*Fotas: Mariana Lima)

quinta-feira, julho 03, 2008

questão

é preciso não querer as coisas facilmente.

terça-feira, julho 01, 2008

pode be

some days we stop just to see
see the sea, the leaf floting...
the melody...
the year that goes


talvez ser mais soft
talvez consiga more
than I already did
inté hoje now
take a breath
maybe it's now
tocando um bandolim
ou um uklelê


look in seus olhos
pra ver se pega
pra ver se work out
nós e o world

.


*tocando Beirut - "forks and knives (La Fê te)"*