terça-feira, setembro 29, 2009

Cinema infantil e teatro de objetos

Aproveitando o finalzinho do Festival Internacional de Cinema Infantil, no domingo, fomos conferir uma sessão que chamou a atenção da minha sobrinha. Corremos para pegar a sessão de "Os Três Ladrões", que tinha dublagem ao vivo (novidade pra mim!).

A história e o traço da animação nos agradaram bastante. Daquelas histórias sem grandes dramas, mocinhos e vilões que estamos acostumados com o cinema norte americano. Não. De origem alemã, com legendas em inglês e dublagem ao vivo (com vozes conhecidas), "Die drei Räuber" me surpreendeu por sua simplicidade e carisma. Com belos personagens e cheio de detalhes imagéticos, o filme devia entrar em cartaz nas salas de cinema fora qualquer festival.

Sinopse no site oficial do Festival:

"Aqueles três ladrões terríveis viviam na estrada rendendo e assaltando os inocentes viajantes.Um dia, uma órfã chamada Tiffany estava indo de carruagem para o asilo de sua tia malvada em um castelo nas montanhas. A menina não estava nada satisfeita e quando os ladrões atacaram, viu a grande chance de fugir. Ela diz aos ladrões que é uma princesa Indiana riquíssima e eles acham um bom negócio levar a menininha para a sua caverna. A partir daí, a vida dos bandidões vira de cabeça para baixo e de seqüestradores eles passam a reféns do encanto da garotinha."





Quanto à experiência de presenciar a dublagem ao vivo, foi muito legal ver como os atores trabalham. Somente duas pessoas, um homem e uma mulher, fizeram várias vozes no mesmo filme. Havia momentos em que vários personagens masculinos conversavam na cena e o ator mudava tão rapidamente os tons de voz que eu fiquei boba espantada. Se tiver a oportunidade de ir a uma sessão assim, não hesite.

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No mesmo dia, mais cedo, fomos conferir o Festival Internacional de Teatro de Objetos, na Serraria Souza Pinto (Beagába). Chegando lá, não conseguimos ver o final das filas de ingressos (todos gratuitos). Tudo muito cheio e os horários estavam tarde para uma programação com criança. Voltamos pra trás.

Para completar, diga-se de passagem, o festival não teve uma divulgação bacana pela web. Apesar dos vários cartazes espalhados pela cidade e ser citado em alguns newsletter que recebo pelo e-mail, foi difícil impossível achar na web os horários das peças ou mesmo o horário do evento. O festival não tem página própria e os outros sites que deram a programação do evento foram falhos. Tive de ligar pro local de realização para tirar a dúvida.

Fora isso, deve ter sido legal pra quem conseguiu ver alguma coisa. As fotos das peças, pelo menos, eram muito bacanas.


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