domingo, dezembro 16, 2007
quarta-feira, dezembro 12, 2007
cinema e animação de graça!
Poucas atualizações por conta de uma boa programação cultural [e ainda em tempo]: 2° ENA - Encontro Nacional de Animação e Cinema na Praça em Sabará.
Pela animação e pela formação de cultura em geral, a ONG Casa da Animação promove em parceria com a prefeitura de Sabará o 2° ENA conjugado com o Cinema na Praça entre os dias 10 e 15 de dezembro [agora].
Filmes como Saneamento Básico de Jorge Furtado, Wood & Stock de Otto Guerra estão entre as exibições em plena praça pública dentro de uma tenda especialmente montada. Muito bate-papo a respeito do mundo da animação e sobre os filmes com os própros diretores. Além disso há também uma oficina de animação e outra de vídeo-documentário, tais que resultarão em curtas, exibidos no último dia de evento.
Mais informações no site da Casa, http://www.casadaanimacao.com.br/
Toda a programação gratuita.
quarta-feira, dezembro 05, 2007
entrada franca? to dentro!
de Mariana Lima - 17:59 4 disses
mais sobre: cultura, guia, internécticas, recomendo mesmo
quarta-feira, novembro 28, 2007
tango
ela dançava tango na penumbra da sala vazia
tomava uma garrava de licor de jabuticaba
cartas sovieticas espalhadas pelo chão
o esmalte escarlate ainda secavs nas unhas dos pés
devia ser domingo, assim, à noite
chuva fina e grossa
o chão de taco soltava poeira
ela tinha sinusite
no braço esquerdo uma tatuagem de pirata
galante e charmoso
na virilha uma tartaruga em preto e branco
desenhada à mão
os cabelos negros lisos caiam sobre a face
os olhos fechados e a resipiração turva
movimentos sinergicos
corpo inerte à força involuntária
tinha um pé de jabuticaba na casa da avó
sempre subia no pé e apanhava mais que chupava
lembra da criança, pelo álcool do licor,
pé descalço e joelho esfolado
o tango acaba
o bandoleon da as ultimas notas
agora sabe e sente
almodóvar iria gostar-te.
de Mariana Lima - 15:16 5 disses
mais sobre: conto por enquanto, poema que voa
sexta-feira, novembro 16, 2007
invenção
inventei um sonho de nós dois, eu e você
aquele seu olhar de lado me embreagava
enquanto, a pretexto de trabalho,
sua técnica me ensinava
inventei o que você disse
quando chegou mais perto
quando fez que vinha
quando cheirou meus cabelos
inventei sua reação
quando virei e te encontrei o rosto
e você não pôde evitar
um beijo na bochecha, o mais gostoso
inventei o beijo
inventei o sonho
mas se vier
eu deixo isso tudo pra lá...
de Mariana Lima - 11:42 12 disses
mais sobre: poema que voa
sábado, novembro 10, 2007
culturamente falando...
Há um tempo quero escrever sobre os grandes shows que pude ir nos últimos meses, mas alguns fatores de organização mental me impediram. Creio que agora dê ao menos para citar exemplares trabalhos.
---
Tive a oportunidade de ir a um show que talvez tenha mudado grande parte da minha visão a respeito da música e de como fazê-la. É verdade que para esses lados musicais desde que conheci, em 2002, a Orquestra Popular de Câmara, vinha tomando-a como referência. Mas eis que me surge em plena quinta-feira, no teatro da minha pacata cidade, a Suíte para os Orixás, uma junção perfeita de um dos meus músicos prediletos, Esdra Ferreira, com o grande flautista e arranjador Mauro Rodrigues. O que se pode dizer? Fico sem palavras. Sério, por isso a demora em escrever sobre.
Em miúdos, foi um sexteto no palco e talvez somente umas 100 pessoas de platéia. Neném (Esdra) Ferreira na bateria, Mauro Rodrigues na flauta, Kiko Mitre no baixo elétrico, Sérgio Aluotto no vibrafone, Ricardo Cheib na percussão e Guda na percussão. Era como se a cada canção fosse a última, assim quase impossível parar de bater palmas. Climas perfeitos, sentimentais, grandiosos e minimalistas. Detalhes, tudo era detalhes e ao olhar para o palco mal sabíamos em quem dar ênfase observativa. Seriam os contratempos da percussão ou os toques leves no vibrafone?! Nem pisquei. Nem pisquei.
No encarte uma breve explicação do que vem a ser o álbum e para cada orixá uma ilustração de acordo com sua personalidade.
"Esta música foi composta a partir de cantos originais de candomblé das nações de Keto e Angola. O material foi recolhido através de Neném, Ogã do terreiro de Santa Joana D'arc. Nas variações, improvisações e desenvolvimentos criados a partir desse material, tratamos de compor uma música que respeitosamente corresponda à identidade de cada orixá e suas relações." (texto dentro do encarte)
*Fica a preciosa dica:
"Suíte para os orixás" - Esdra Ferreira e Mauro Rodrigues - (2006)
"Orquestra Popular de Câmara" - Orquestra Popular de Câmara - (1998)
"Danças, Jogos e Canções" - Orquestra Popular de Câmara - (2003) [infelizmente ainda não pude ouvir ele todo]
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No mês seguinte e no mesmo teatro, também num quinta-feira, só que dessa vez chuvosa, presenciei "Paru" do Carlos Malta & Pife Muderno. Confesso que ao ler a programação do "Sabará Musical - Edição Sopros" [projeto que nos trouxe também a 'Suíte'] me ative a este show simplesmente por conter em sua ficha técnica o nome de Marcos Suzano, o mito do pandeiro.
E fui lá eu crente de que veria ali na frente o cara mais foda dos últimos tempos naquele instrumento precioso. Mas logo algumas músicas passaram, e eu me divertindo bastante, o 'líder' Carlos nos avisou prontamente que Marcos estava lá em algum lugar do mundo passando adiante todo seu virtuosismo pandeirístico e que acá estava um de seus aprendizes, Bernardo Aguiar. Tudo bem, pensei, adoro o som de pífanos mesmo... E num é que dali pra frente esse tal de Bernardo com cara de nerd fez miséria do couro e platinelas?! Arrepiei-me toda! O menino é mesmo bão e tiro o chapéu! Guardei o nome e saberei daqui pra frente, rs.
Mas não só o pandeiro me encantou. Como disse, adoro o som de um pife, de dois ainda... Incrível, incrível mesmo! A musicalidade que pode sair de tão simples instrumentos. Mas não só as flautas de bambú nordestinas permearam a apresentação, às vezes flauta transversa baixo e as duas grandes indígenas, de nome Uruá.
Durval Pereira na sua dança alegre com a zabumba esperta. Foi a que mais me diverti, quase pulei da cadeira pra dançar e as palmas da mão ficaram muito vermelhas de bate-las. Afinal, 'Durval é o bicho!'
Ao fim de tudo lá vem o Malta, só. Agora o tom é sério e é preciso fôlego. Uma breve história a respeito da Uruá e de toda sua significância pessoal. Dedicatórias e os sons, masculino e feminino. Lindo e profundo. De arrepiar e bater muita palma, não menos.
Mas antes de acabar tudo ainda, nós, o público, queríamos mais e mais! O quinteto voltou ao palco e começou um cortejo em direção à entrada do teatro. Tudo ali acústico e à flor da pele. A expressão mais viva do popular, da interação com o público, o mais bacana que poderia acontecer. Muito bom. Nem pisquei. Nem pisquei.
*Fica a preciosa dica:
"Paru" - Carlos Malta & Pife Muderno - (2005)
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Belo Horizonte
Evento: Encontros Musicais - João Donato, Naná Vasconcelos, Juarez Moreira e Toninho Ferragutti
Data: 5 e 6 de novembro
Horário: Segunda e terça-feira, às 21h
Local: Palácio das Artes , no Grande Teatro
Ouvi no rádio que o maior percussionista de todos os tempos iria vir a BH assim, de graça, não pude perder. Tudo bem que tinha muita coisa a fazer de faculdade, mas a oportunidade era única... e gratuita.
*Fica a preciosa dica:
"Bom Dia" - Juarez Moreira - (1989) [Neném e Kiko Mitre estão junto de Juarez já há vários anos no trio Juarez Moreira Trio]
"Sanfonemas" - Tonihno Ferragutti - (1998) [Toninho participou do álbum homônimo da Orquestra Popular de Câmara]
"Chegada" - Naná Vasconcelos - (2005) [Naná também participou do álbum homônimo da Orquestra Popular de Câmara]
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Por enquanto é só, ufah.
de Mariana Lima - 14:53 4 disses
mais sobre: música, recomendo mesmo, show
terça-feira, novembro 06, 2007
tempo
sem tempo para postar
sem idéia bacana
um monte de coisa pra fazer
aprendi a fazer tapioca
e é muito bom!
ví o naná vasconcelos tocando
nossa...
vai e vem danado
calor, chuva
e tal...
sexta-feira, outubro 26, 2007
selos e prêmios e certificados blogueiros
Nos últimos tempos estão rolando pela comunidade blogueira uma série de prêmios, "As 7 Maravilhas de Blogosfera", "Certificado Blog", o "The Power of Schmooze Award" e mais recentemente o "Este Blog Vale a Pena Conferir". Entretanto, e como é de praxe e regra pra se receber os títulos, não indiquei os blogs correspondentes a cada um. Mesmo por quê não frequento muitos blogs, pois acho que temos de escolher poucos e bons blogs pra ir sempre e realmente interagir com seus autores.
de Mariana Lima - 17:49 4 disses
mais sobre: blogs, internécticas, prêmio, recomendo mesmo, selo
produção jornalística
Misturar livros com os pneus foi a saída que Marcos Damascena encontrou para colocar em prática seu maior sonho
Num cômodo apinhado de livros de todos os tamanhos, gêneros, títulos e importâncias é que fui recebida numa manhã de sexta-feira, para conversar a respeito do maior sucesso do Bairro Caieira, em Sabará. Refiro-me à Borrachalioteca, uma biblioteca em meio a pneus e muita graxa, em uma típica borracharia.
Ao arrumar as cadeiras e uma pequena mesa para podermos conversar, Marcos Túlio Damascena logo me diz com todo entusiasmo que a Borrachalioteca está entre as 15 finalistas de 1855 projetos inscritos no Prêmio Viva Leitura 2007, que tem o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no pais. Um sorriso largo mostrava tamanha satisfação com a notícia, ainda recente. Eu só pude elogiar.
Marcos é borracheiro hereditário. Seu pai é Joaquim Borracheiro por conta da profissão e foi quem ensinou ao filho o ofício para que os serviços na borracharia pudessem continuar. As coisas andavam sem ânimo e pagar um funcionário estava difícil.
Então, estava lá o Marcos trabalhando com os pneus e pensando nos livros. Daí veio a idéia da biblioteca dentro da borracharia. E além de borracheiro, tornou-se borrachaliotecário por gosto e invenção. E que idéia mais estranha, pensaram as pessoas na época, inclusive seu pai, que foi até contra, no início. Mas ele não se ateve aos comentários nem teve medo. Mandou uma carta à biblioteca pública de Sabará e logo recebeu a primeira doação de 70 livros. Foi o primeiro passo para realizar seu sonho, o de fazer leitores.
Quando criança, a literatura já fazia parte da vida do pequeno Marcos Túlio e seu gosto só aumentou com o passar dos anos e a Coleção Vagalume ia sendo totalmente devorada. Quando os sonhos vieram, sonhou que todos pudessem um dia ter acesso aos livros e que o gosto pela literatura fosse assim tão comum que houvesse leitores por todos os lados com seus livros de baixo do braço.
Eis a Borrachalioteca e o sonho se realizando. Sonho esse que confessa ter quase o engolido, quando já não cabiam tantos livros no pequeno espaço. As doações eram muitas, de todos os cantos e quase que diárias. Amigos, clientes, desconhecidos, todos interessados em abastecer aquela iniciativa que vinha dando tão certo. Pensou em doar tudo pra alguém, desistir dessa utopia, seguir outro rumo, mas resistiu firme à crise, com a ajuda dos amigos e dos leitores, principalmente. Então, um acordo com a Prefeitura de Sabará possibilitou o assentamento dos novos livros de cada dia. Um quarto ao lado da borracharia está sendo alugado desde fevereiro deste ano e tudo pôde continuar seu rumo como havia de ser.
Enquanto conversávamos, um rapaz nos interrompeu. Vinha numa bicicleta com uma mochila cheia de livros, queria fazer uma doação. Marcos anotou seu nome num caderno e estavam ali mais livros para o acervo. Um outro homem veio, pegou um livro e avisou que estava levando e que ele mesmo anotava. Na Borrachalioteca não há prazo pra entrega, e nem ficha do leitor. Segundo Marcos cada leitor tem seu tempo para ler e privá-lo disso é deixar de fazer mais um leitor. Diz ser uma relação de confiança, ele respeita os leitores e os leitores o respeitam e à biblioteca.
Este ano, a Borrachalioteca completou cinco anos de existência, registrou o nome jurídico como Instituto Aníbal Machado e está prestes a virar bem de utilidade publica. O acervo está avaliado em mais de 7000 livros e no novo cômodo já não há mais espaço. Mas, antes mesmo de Marcos ter uma nova crise, as coisas já foram se ajeitando sozinhas. Com ajuda da Mitra arquidiocesana de Belo Horizonte, em breve um prédio de três andares será construído para abrigar a borracharia, a biblioteca, um auditório e salas.
Além dos livros, a biblioteca também oferece, todas as quartas, as “Tardes Culturais” com uma contadora de história, Águida Alves. Faz tanto sucesso que algumas escolas da região já entraram no ritmo e são freqüentes as visitas de Águida nestas escolas. As crianças é que adoram.
Quem quiser visitar a inventiva Borrachalioteca, ela fica na Praça Paulo de Souza Lima, n. 22, Bairro Caieira em Sabará.
de Mariana Lima - 09:36 3 disses
mais sobre: jornalismo, livros, recomendo mesmo
quarta-feira, outubro 24, 2007
crônica 'natureza morta'
de Mariana Lima - 11:41 3 disses
mais sobre: bla bla blá, conto por enquanto, questão
quarta-feira, outubro 17, 2007
feliz aniversário
Então fazemos aniversário dessa etapa nova da Divisa que começou há um ano. Antes eu tive outros blogs, o Na Divisa [versão #1], o Insetil, o Libélula. Mas desde a criação deste aqui tudo andou muito melhor. Quem sabe muito mais anos nos esperam juntos?
Parábéns pra nós, pra nós todos, rs.
de Mariana Lima - 07:07 8 disses
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sábado, outubro 13, 2007
abraços
Gostaria de dedicar abraços e beijos para os quatro grandes comentaristas deste blog, destas besteiras que escrevo. Não é um prêmio do tipo que terão de indicar mais quatro grandes comentaristas e nem um concurso de qualquer espécie. Somente mesmo estou externando minha cara de boba e satisfação em ler o que esses quatro escrevem por aqui. Cara esta minha que ninguém vê mas que posso descrever e vocês imaginam, rs.
À Maria Renata, Jaya, Amanda Bia e ao Carlos Howes, um grande abraço! Vocês são demás... rs [aleatóriamente nesta ordem]
coisas ultimas
Coloquei um cd inteiro de samba pra num deixar-me o tom depressivo. 'Samba Meu' da Maria Rita, ainda muito fresco pra se comentar. Pensei em ouvir algo mais descompassado, mas o redondo deixa as idéias no lugar, não de disconcentra.
Ante-ontem ví um filme que a primeiro momento me deixou um pouco indiferente, mas que depois, conversando sobre, ví o tamanho de seu complexo entendimento necessário. Histórias de amor, de amor de verdade que até o mais rude se encantaria. E se encanta talvez mais pela situação em que os personagens se encontram no enredo.
Bubble descreve a bolha amorosa e nada política em que três amigos israelitas vivem em Tel Aviv. Entre festas, bares, amores e desamores Noam, Yali e Lulu vivem sem se preocupar com toda situação política em que seu país passa e todos os problemas da fronteira. Mas enquanto Noam serve em um dos postos de controle conhece num incidente o palestino Ashraf, por quem se apaixona e começa a viver um lindo amor. Entretanto este relacionamento é abalado quando Ashraf, ilegal em Israel, começa a enfrentar problemas com a fronteira e a família.
BUBBLE - Um filme de Eytan Fox, França/Israel, 2006, 117'
--
Assisti a esse filme no festival de cinema independente INDIE, que acontece todos os anos em BH. Muito bem organizado e com grandes títulos, infelizmente apenas deu para ver um. Mas fica a dica pra quem anda por aqui.
de Mariana Lima - 18:34 4 disses
mais sobre: cinema, comentário geral, indie, recomendo mesmo
segunda-feira, outubro 08, 2007
quase tudo queimou
Aqui do lado de casa, quando na minha infância passeava por entre as árvores e brincava no laguinho, que pra mim era enorme e incrivelmente profundo, me sentia completamente feliz. Uma felicidade que me invadia e que durava dias no peito. Me sentia dona daquele lugar, de cada cipó, de cada pedra arredondada que catávamos pelo caminho. Me sentia total conhecedora de seus segredos, de suas armadilhas e belezas. Sabia de histórias e inventava outras pra contar. Eu era amazona, escoteira, índia, nativa... Adorava aquelas tardes inteiras que fazíamos a tradicional trilha carregando um piquenique inteiro em mochilas do He-Man, She-Ra ou o Michey Mouse. Guiados pela pessoa mais doce e gentil que conhecíamos, a gente subia, corria, brincava e era no final do dia que aquela alegria descansava depois do banho.
Foram muitas caminhadas e pés imundos dentro de chinelos mais imundos ainda. O santuário é a Chácara do Lessa, que de uns anos pra cá tem sido mais bem cuidada pelos órgãos responsáveis. Obras modernizaram as coisas e cercaram tudo direitinho. Mas é seca agora e não chove há um bom tempo. A minha mata pegou fogo. Foram de três a quatro dias queimando e eu daqui olhando no meu pouco tempo. E pedi aos céus, mas muita fumaça, cinza e o coração partido.
Primeiro foi um susto e depois dor. Confesso que nem fui à porta ver como ficou, talvez ainda vá. Bastasse eu ter crescido e não viver mais aquilo, mas as crianças de hoje nem terão o prazer de conhecer a minha floresta. Não mais, não do jeito que era. Não do jeito que ela era minha. Apesar de dês das obras as coisas já não continuarem as mesmas, agora tudo piorou.... muito triste.
Espero que às primeiras gota ela se sinta capaz de reviver. A minha mata. A minha chácara. E a cada broto novo sejam novas infâncias, novas lembranças, e que seja de mais um monte de gente. rs
de Mariana Lima - 18:57 4 disses
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quarta-feira, setembro 26, 2007
o que acontece no mundo
Algumas ossadas de pré-adolescentes achadas por aí em matas. Em Betim um caso que acompanhei desde o inicio. Na Inglaterra pais são suspeitos por morte de filha. No Rio, muito mais recente, crueldade sem explicação. Sabe lá em quantos lugares e quantas crianças fazem parte de histórias similares... Isso me arrepia profundamente, da cabeça aos pés.
Aulas fora de classe. Nenhuma vontade de ir. Nenhum tesão pelo assunto ou o processo pelo qual vamos trabalha-lo. Teorias embananantes, mas super interessantes.
Muito sono. Coisas acumuladas. Desejos não saciados. Vontede de ir, vir, voltar... calma...
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de Mariana Lima - 21:33 4 disses
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domingo, setembro 16, 2007
you need it, do it.
"É preciso dar vazão aos sentimentos", eu gosto dessa frase... rs
de Mariana Lima - 16:21 3 disses
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sexta-feira, setembro 14, 2007
pronde foi tudo?
Não sei nem por onde começar, e talvez seja esse mesmo o ponto. Não começar nada e continuar simplesmente como antes. Mas no mínimo é um pensamento broxante... Imagine ver-se à frente novidades além e ainda assim querer ficar na passividade do não movimento? Avante minha filha! Mova-se.
Confesso ter sentido pelos últimos tempos uma sensação de finito, de sem saída, de cansaço, de estafo. Talvez por ter passado pelo término de atividades incríveis ou por estar nos limites de certas situações. Não sei delimitar, não sei dizer. Mas agora tenho que dar rumo. Tomar um caminho não definitivo, mas decisivo. Novos projetos, novas pessoas, novas idéias, novos lugares. Aproveitar as espontâniedades das coisas e deixar de bobera. rs
--
Hoje estive conversando com um amigo e nós discutíamos o rumo das coisas do mundo. Pretensioso? rs Éramos divagadores apenas. Mas com toda essa essa nova idéia de responsabilidade planetária. Cuidar do mundo, do meio ambiente, do social... Isso acaba conosco quando há análise. E uma das breves conclusões é que estamos lascados de verdade e sabe lá até quando a humanidade vai aguentar tanta mudança do mundo. Digo, somos totais responsáveis pelas mudanças, mas somos também as principais vítimas a longo prazo. Meu, que falta de planejamento... rs. É até irônico. Tanta gente planeja uma carreira, uma família e num tá nem aí pro futuro ambiental dessa bola no espaço. É irônico e não tiro meu corpo fora. Estou aqui colocando meus bofes mentais e poderia estar prestando algum serviço útil a tanta gente que necessita. Mas às vezes penso que sou da classe intelectual do movimento, e isso me conforta e tira a sensação de invalidez. Mas como ia dizendo, muita gente [a maioria delas] num tá nem aí pro futuro que nos aguarda, para onde estamos caminhando. E quando falo dessa gente, falo dos bonados, dos detentores de poderes políticos ou econômicos que regem a sociedade capitalista. ...
Falando nestes e de sua falta de responsabilidade para com as futuras gerações, chegamos a tal ponto na conversa que uma consideração foi feita. A todo momento as pessoas questionam por que da juventude atual não se interessar por política. Por não temos militância nas universidades e não sermos politicamente ativos, participando de partidos ou em campanhas eleitorais. Me perguntei se isso é realmente uma realidade da maioria. Então pensei nos jovens de 1960 e toda sua revolução contra a ditadura e todo o engajamento político e revolucionário... Esses mesmos jovens, ou muitos deles, são os sessentões de hoje e que têm poder junto à política atual. Ministros, deputados, jornalistas, empresários. São os militantes heróis de outrora nem um pouco preocupados com o futuro do planeta. ... Uma consideração sem profundidade ou estudo científico, mas uma consideração. A pensar...
Me pergunto qual meu papel nesse mundo. O que faço é só mesmo falar sobre os assuntos ou mostrar algo mais profundo por meio da arte. Ainda acredito que a arte pode libertar as pessoas [e aí me lembro da 'teoria crítica'] e que é só questão de popularizarmos algo realmente bom e não simplesmente fast food. Sei que não é fácil e nem sei se posso me por a encargo de, mas faço o mínimo, ou o máximo que posso.
...
de Mariana Lima - 07:43 3 disses
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terça-feira, setembro 11, 2007
nem vem que num...
eu ia escrever algo tal qual sentia, ou pensava. mas agora desisto por não querer que qualquer alma viva leia meus pensamentos. nem vou dizer por quê desisti de escrever nem muito menos o que, ou sobre o que iria escrever. penso um monte de coisas e isso se acumula, isso é certo. e tem hora que isso tem que sair. não, não estou puta. mas também não tão passiva. na verdade também não direi como estou. quanto atrevimento querer saber isso. só digo assim: se há um, há o oposto. e se permanece desse jeito, seja lá como for, há muito tempo às vezes pode ser que dure pra sempre. mas veja lá, às vezes. a certeza é uma burrice. quantos ditados populares existem por causa disso? nem sei dizer e nem é preciso. eu só queria dizer justamente o que não mais quero. que fique subintendido ou nem isso. neste momento nem é minha inteção me fazer entender. só espremo tudo num coador valita e vejo o que sái de lá. às vezes nem açúcar. eu só queria cortar meu cabelo e me enchergar renovada. talvez perder peso até. e me lembrar que meu pai tinha razão quando falava de gilberto gil. justamente foi assim. adriana do calcanhar sabia de tudo o tempo todo e nem pra avisar. e o pior é que avisou e eu até decorei. então como explicar-me? fica assim, no ar. por que já disse que num vou dizer nada! só isso pra me aliviar.
de Mariana Lima - 21:48 2 disses
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quarta-feira, setembro 05, 2007
dialogando
_ eu não me permito tanta coisa. me perdi no caminho.
_ calma, tem volta. solução...
_ queria ser criança de novo. dizer o que vou ser quando crescer.
_ eu gostava de colorir. coloria tudo. meu caderno era tão caprichado. (rs)
_ por quê está rindo?
_ é bom lembrar...
_ lembra de lêpotéca?
_ não. essa não sei mais.
_ você tá tão velho.
_ temos a mesma idade.
_ eu lembro de lêpotéca!
_ mas num lembra de outras coisas...
_ como o quê?
_ de como brinca roba-bandeira, por exemplo.
_ eu sabia... (rs)
_ (rs)
...
_ o tempo passa rápido. a gente nem aproveita.
_ o pior é esquecer tanta coisa bôa.
_ inevitável. tem tantas outras coisas pra se guardar na cabeça...
_ até a gente começar a esquecer essas também. (hahaha)
_ é (hahaha)
[não consegui acabar esse diálogo...]
de Mariana Lima - 15:25 7 disses
mais sobre: conto por enquanto, diálogos, poema que voa, vida
domingo, setembro 02, 2007
GRAND FINALE
Nesta sexta e sábado acabamos de acabar a turnê MBC 2007 com a peça "Hypólita - uma história de amor".
Foram ao todo 13 cidade mineiras, de leste a oeste. Viagens longas, viagens curtas. Poltronas macias, travesseiros altos, colchões de mola e cansaço. Resfriados e dores de cabeça. Pé cortado, tijolo quebrado, cadê o retorno, fim. Acabou os jantares tardios e a procura incansável pela nota 'série D'. A fome e vontade de fazer xixi antes dos espetáculos. As montagens apressadas e as folgadas. Maquiagens e resas. Acabou dança afro e cidadão planetário. Acabou "por hora, senhor meritíssimo"! Pois, mesmo sem saber quando, voltaremos ao mesmo diário...
Nós da Cia de Yepocá agradecemos a todos que trabalharam para que tudo desse certo, pra mostrar que o sorriso é a melhor terapia, pra falar que o mundo ainda tem jeito se cuidarmos bem dele. Agradecemos ao Banco Mercantil do Brasil e à ArtBhz Produtora pela oportunidade. Agradecemos aos profissionais de backstage que fizeram tudo acontecer. Agradecemos aos colegas de turnê pelo companheirismo.
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"Hypólita - uma história de amor"
Ficha Técnica e Artística:
Concepção geral, dramaturgia e direção :__ Bruno Godinho
Assessoria jurídica (dramaturgia) : __ Humberto Leandro Melo de Sousa
Assistência de direção, preparação corporal : __ Débora Vieira
Direção musical : __ Mariana Lima
Elenco :
- Bruno Godinho
- Camilo Rocha
- Fernanda Linsk
- Juli Buli
- Gal Carvalho
- Luísa Goreti
- Mariana Lima
- Welington Sabino
Trilha sonora original : __ Bruno Godinho e Mariana Lima
Programação visual, concepção adereços e figurinos : __ Juli Buli
Concepção cenográfica : __ Bruno Godinho e Juli Buli
Confecção adereços e coordenação cenotécnica : __ Camilo Rocha
Cenotécnica : __ Nilson Santos
Iluminação : __ Henrique Machado
Coordenação de produção : __ Luísa Goreti
Produção e Realização : __ CIA DE YEPOCÁ
Este foi o último post sobre a turnê MBC 2007 da Hypólita, mas espero poder em breve escrever mais sobre ela e suas andanças.
de Mariana Lima - 20:32 3 disses
mais sobre: cia de yepocá, despedida, espetáculos, fofoca erudita, hypólita, teatro, trabalho, vida
quarta-feira, agosto 29, 2007
por onde
onde anda?
me fazia sorrir
me sentir bem comigo mesma
mesmo sem saber o que era.
onde você se escondeu?
procuro
por trás das portas
entre as cordas
por onde ando
pra onde olho
tudo falta cor
calor
algumas notas me fazem acreditar que algo continua em mim
algo tão forte impossível de sair
mas me perco e logo esse vento de chuva leva o mínimo cheiro
sensação de que vai tudo cair, de que vai tudo sair por aí sem voltar
cebola alho
sal e óleo
fogo água
vinho e pão
onde fui parar
qual cor do mar
pronde devo olhar
quando posso sonhar?
tomo um gole d'água
tomo um banho enorme
queria ter uma banheira de malte
queria ter em quê me agarrar
o trabalho pouco me anima
o conhecimento tão pouco
saber não me faz mais feliz
não é o que quis pra mim
o que é isso?
é algo em que possa ser?
ou ficou subjetivo?
tudo é tão sem porquê...
pronde foi
quando vem
esse transito não faz bem algum
e 'tudo que vem é pro bem' ?
de Mariana Lima - 15:20 2 disses
mais sobre: poema que voa, vida
show da fofoca
E foi tudo ótimo.
Alguns problemas prévios com equipamento de som, mas tudo no lugar e som passado e regulado.
Um pouco devagar pra pegar clima e fazer com que cantassem junto. Os amigos reunidos nas mesas à frente... Algumas clássicas, outras de arranjos inusitados. A galera gostando por fim, meio, até a última. E foram tantas ultimas até que meu cérebro já não obedecia nem aos meus próprios comandos tão bobos. 'Ode to my family' e finito. Meu deus! Horas a fio e o êxito de gostarem e quererem mais e mais. Fica o gosto.
Em breve mais...
Fofoca Erudita
de Mariana Lima - 15:20 1 disses
mais sobre: fofoca erudita, música, recomendo mesmo, show, trabalho
domingo, agosto 12, 2007
show
de Mariana Lima - 21:30 3 disses
mais sobre: fofoca erudita, recomendo mesmo, show, trabalho
mudança de datas
Por motivos maiores da organização, os espetáculos Hypólita - uma história de amor nas cidades de Pedro Leopoldo e Belo Horizonte mudaram de data.
Fica assim:
31/08 - Pedro Leopoldo
01/09 - BELO HORIZONTE [Pç Duque de Caxias - Bairro Santa Teresa, 17:30h]
Em Belo Horizonte terminamos a turnê Mercantil do Brasil Cultural 2007, que já passou por 11 cidade mineiras emocionando muita gente. Depois disso vamos à procura por outras oportunidades.
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Saudades dessa bagunça toda que é viajar com essa galera. rs
terça-feira, julho 31, 2007
elsa & fred
Eis um boa visão de 'melhor idade', lição de vida [por mais clichê que pareça a frase!], mas um amor de história com certeza! Incomum de se ver nas telas. Gracioso e tão alfinetante. A velhice é algo que se vive realmente hoje. Digo, nossas espectativas de vida aumentam a cada ano. E ser velho não é brincadeira... Ái Elsa, que saudade já.
Sobre a história nem vou comentar, deixo-lhes o encardo de conferir. Só aviso, não desiste se nos primeiros 20 a 30 minutos for meio chato. A trilha sonora é linda. Os atores surpreendentes. A fotografia, tudo... um gosto.
Elsa & Fred
de Mariana Lima - 21:32 6 disses
mais sobre: cinema, comentário geral, recomendo mesmo, vida
segunda-feira, julho 30, 2007
Declare independence and make your own flag!
Volta declare independence Björk
de Mariana Lima - 23:05 4 disses
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sexta-feira, julho 27, 2007
what i'm listening...
Silverchair - 'All Across The World'
[prefiro o ao vivo que o clipe, que é, digamos, desinteressante, pelo menos para mim... mas quem estiver muito curioso: clipe]
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Aproveitando a deixa, Young Modern, o mais novo moderno do Silverchair; faixa por faixa:
O álbum abre com Young Modern Station nervoso como o tradicional Silverchair pesado e melódico. Boa de se ouvir num dia em que esteja puto com alguma coisa, de preferência num dia de sol e que te dê ânimo de pular e bater cabeça, mas só um pouco, ok?!
Straight Lines é o single cheio de uhus e pianinhos bem salientes. Um pouco grandiosa, serviria para um mega show com fontes de água que subiriam nos altos da canção. Gostosa para dançar sozinho num dia normal.
If You Keep Losing Sleep é uma das mostras do que Daniel Jones pode fazer com uma orquestra atrás de si. O arranjo é incrível. Daria certo pra um filme de espião. Sinistro e lindo. Incomoda nas mudanças de tempos, mas perfeito nas transições com a voz anormal de Daniel, os xilofones e tarol.
Reflections Of A Sound é pra te pegar de primeira. Ouvindo junto da pessoa amada pode rolar uns amassos e beijos apaixonados. Balançando a cabeça de um lado pro outro ou grudado em quem quiser. E pra finalizar a última especialização de Daniel com seus uhus... É de ficar com um sorriso de fundo.
Com três atos Those Thieving Birds tira a obviedade das coisas, assim como Tune In The Brine do Diorama. Um orquestra incrível novamente fazendo as nuvens por onde andam Daniel e os passarinhos. Com um clima e o vento levou passando para um iupapa de um rock redondinho transformando depois para um novo moderno espinhoso. Completo e incrível. No final amável como um vôo suave de pássaros.
That Man That Knew Too Much é um rock gostoso. Pode estar bêbado ou não, vai curtir como deve-se. Me lembra algo das mandas de rock dos anos 70, cheia de sedução e tal. Mas as melodias não ficam pra trás e ainda tem uhus.
Wainting All Day é quase o embalos de sábado à noite da cadeira de prata. Bom pra bailes de debutantes ou festas da época de ouro. Redonda e doce como um brigadeiro. Dance colado nele ou nela. Declare todo seu amor e aproveite. Caberia numa trilha sonora de um desses seriados teens quando os relacionamentos se resolvem ou não, normalmente é sempre no final dos episódios.
Mind Reader é o rock mais rock. Mais 70's e é isso ai! Encaixaria para aqueles que curtem um rock com cerveja. Coloque no último volume e pule e gaste energia bastante!
Low são os besouros sentimentais. Um rock tradicionalmente balado. Também caberia num seriado teen. Os uhus denovo e pianos salientes e solinhos de guitarra bem suaves. Pode lembrar algo dos arranjos do Kid Abelha.
Insomnia é enérgica para dias ensolarados e toda energia para acompanhar os vocais. Itens eletronicos fazem ser quase para boates. Não me encantou mas cabe perfeitamente no set list.
All Across The Word é daquelas que te tocam mesmo sem entender nada da letra. A orquestra complementando tudo, o coral no refrão, as vozinhas de criança e as palmas quase imperceptíveis. A liberdade toda ali, parece que tudo vai acontecer na canção, Daniel faz o que quer e fica incrível. E o refrão é aquilo que todo mundo tem que aprender na vida... irônico por alguma obviedade.
Mesmo sendo uma crítica não profissional e feita por alguém tão passional vale a pena pelo menos testar. Ouça arrumando a casa, fazendo caminhada, tomando banho ou folheando uma revista. Seja como for ao menos duas ou três canções te cativam.
* nota de rodapé : Há muito tinha dito aqui neste espaço que, na época, se algo poderia me surpreender ainda este era o Barbatuques. Com essas palavras fiz críticas virem à tona e tentei algumas vezes, talvez em vão, explicar-me. Faço-me agora. Época, fase, tudo isso vai e vem e nós achamos as coisas e dizemos "com certeza". As músicas, pessoas e os dias continuam me surpreendendo e tomara que sempre seja assim, pois quando não for, e não sendo fase minha, estarei tristemente nos finalmentes. Digo não só por que Young Modern me surpreendeu mas para não ficar sem dizer, e mesmo que já seja tarde.
de Mariana Lima - 10:42 4 disses
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domingo, julho 22, 2007
madure
de Mariana Lima - 20:26 5 disses
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sexta-feira, julho 20, 2007
. l u t o .
17/07/2007 . 19h . SP . TAM . vôo JJ 3054 . Airbus A320 . 190 vítimas fatais
. em respeito àqueles .
domingo, julho 15, 2007
ai lua mua
talvez tenha cansado de mim
ou cansado de todo mundo
mas isso é menos provável
o mau humor
a irritabilidade
coisas da lua
mas a lua muda e eu a mesma
sem querer o mundo
querendo tudo
faço nada do que sonho
é o medo?!
sonho num pode ser real,
se não...
há planos de todos os planos
mas, para tanto nada faço
só planejo
será eu?
será o que?
essa lua que me pegou em cheio...
de Mariana Lima - 11:49 4 disses
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terça-feira, julho 10, 2007
comprei um pandeiro
O título já me diz, comprei um pandeiro! Fui no Mercado Central de BH e comprei o pandeirinho de couro sem regulagem numa loja de instrumentos afro-brasileiros destinados a capoeira. E to aprendendo com Marcos Suzano pelo you tube e dvds do Gilberto Gil... É muito bom. Prum gostinho, bem rapidinho, segue a seguir os seguintes:
de Mariana Lima - 14:18 1 disses
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quinta-feira, julho 05, 2007
novas
vida pública _ da decidida maria renata
pensamentos circulares _ das boas dicas ala Howes
protozoário _ poético e profundo
eh só saudade _ da amanda bia e seus sentimentos
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de Mariana Lima - 19:52 2 disses
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