sábado, abril 28, 2007
quarta-feira, abril 25, 2007
últimas
de Mariana Lima - 06:54 1 disses
mais sobre: comentário geral, hypólita
sexta-feira, abril 20, 2007
cachorro também é gente
Minha cachorrinha, que nem é tão cachorrinha assim mais, é uma graça.
Outro dia eu estava a ir por alguma ração para ela.
Ela, ao me ver, saiu correndo pelo mato do quintal e eu fiquei sem entender.
Mas esperei que voltasse para fazê-la o último carinho.
Então vem correndo toda desajeitada meio de banda com uma meia maçã na boca.
Coloca as patinhas encima do portão com a fruta na boca me mostrando aquilo.
Aquela fruta que tinha ganhado mais cedo para se deliciar.
Áh, ela adora frutas!!
E veio me mostrar aquela tamanha preciosidade do dia.
Eu quase morri de tanto orgulho, como uma mãe morre quando o filho dá o primeiro passo.
Era tão linda a cena e eu adorei aquilo.
Fiz muito carinho nela e depois ela foi dormir tranquila.
Minha cachorrinha é tão linda...
Ai ai...
de Mariana Lima - 06:58 1 disses
mais sobre: comentário geral, poema que voa
domingo, abril 15, 2007
violins - ' why? '
... até certo ponto um pouco de beck, ou jeff buckley? ...
áh vai! A n d r e w B i r d ! !
de Mariana Lima - 10:59 1 disses
mais sobre: música, recomendo mesmo, you tube
quarta-feira, abril 11, 2007
minha personalidade?
de Mariana Lima - 10:14 2 disses
mais sobre: bla bla blá, internécticas
quarta-feira, abril 04, 2007
mania de escritora
Uma vez fui escrever um texto prum concurso desses que tem por aí. Uma das premissas era de que o texto teria de ter dez páginas. Minha vida de escritora era tão curta e relapsa que o desafio foi muito grande. Tudo bem, eu não sabia disso e mesmo assim assentei-me em frente à tela e usei toda minha criatividade para discorrer sobre o assunto, que diga-se de passagem não fui eu quem o escolheu, claro, era um concurso. Como mal consegui preencher as dez folhas foi daí que me veio a idéia de que eu nunca conseguiria escrever um romance. De que só sirvo para escrever pequeninos contos, e nada mais. Ainda penso assim, mas talvez seja mais pelo fato de que não tenho muita paciência de ficar parada em frente à maquina simplesmente escrevendo.
Sabe, sempre escrevi quando me dava vontade, sem aquela obrigação [seja qual for...]. Escrevia simplesmente para me esvaziar, colocar coisas no papel tais que não saía falando por aí, coisas que não teria com quem falar. Escrevia poemas depressivos demais para conseguir ler depois. Contos estranhos como filmes do Tarantino. Escrevia, escrevia, sozinha no meu canto, fosse na sala de aula, fosse no meu quarto em casa. Uma caneta tinteiro preta que sempre entupia, um papel, fosse qual fosse. Escrevia assim e minha adolescência esvaia-se junto com a tinta preta. O bom, ou menos ruim, é que esse meu estilo foi por um tempo curto. Com quatorze anos a gente é meio boba demais sabe.
Então permeei-me no mundo virtual com um blog. Fui abandonando a caneta, mesmo por que ela não desentupia mais e não tinha mais a vontade de me recolher aos cantos para ficar escrevendo pensamentos depressivos. Descobri outras coisas, assim como a poesia inventiva. Como eu nunca consegui entender as vertentes literárias, inventei meu estilo de escrever, tal que deve se encaixar logicamente em algum estilo, mas que eu nunca me dei o trabalho de descobrir ou limitar-me a este. Afinal, como uma forma de arte se limita em estilos? Digo, a arte é libertadora ou não? Ou escrever literatura não é arte? É como na música, aquele que se limita a um estilo só musical é besta, por que é justamente limitado demais para criar coisas novas. Artista que é artista não se limita, ora. Ele pode sim ser classificado dentro de um estilo, mas isso só depois de todas as obras feitas e avaliadas. Creio que ele não se preocupa com isso ao fazer, creio que nem se preocupe com isso nunca. Quem tem esse encargo são aqueles coitados dos críticos de arte.
Não tenho qualquer pretensão em me determinar como escritora. Estudo jornalismo e isso é o bastante para me fomentar a escrever e enfim escrevinhar. Tudo bem que nessa função a gente escreve muita coisa que não quer. Sobre assuntos que não nos interessamos e que não vemos quem se interesse por isso, mas continuamos ali, escrevendo. Pelo menos como desafio próprio, do tipo 'meu deus, será que vou conseguir fazer um texto bom com esse tema tão ruim?'. Entretanto me limitar somente a este tipo de fomento é um tanto castrante. Prefiro continuar a escrever sobre frivolidades e importâncias minhas. Assim pelo menos nunca vou me render somente ao factual jornalístico. Tenho imaginação também...
Enfim, não sou escritora, mas escrevo. E isso será o suficiente? Por enquanto... E só escrevi isso tudo por causa de um texto do Steve Martin que li no site da revista Piauí. ... aiai...
de Mariana Lima - 10:15 2 disses
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