quarta-feira, janeiro 20, 2010

fim de noite

Já é finzinho de noite. Eu no meu canto dos meus pensamentos. Afazeres inacabados, mas uma sensação de que as coisas andam bem, muito obrigada. O mundo? Lá fora um rebuliço. Gente no meio de terremoto, outros horrorizados com crimes hediondos. Alí, um povo pegando onda na mais nova praia da capital mineira. E eu? Às vezes nas nuvens...

Dizem que todo momento de transição é traumático. Deve ser. Ao nascer, ao arrancar um dente, ao levar o primeiro fora, ao ser reprovado no vestibular... Ao se ver de frente pro oceano sem saber nadar. É essa a sensação. Um misto de estasiamento e desespero. Não saber o que fazer não ajuda muito. Eu sei, o oceano dá mesmo medo.

Mas não era nada disso que eu queria dizer aqui... Talvez só expressar o silêncio que ouço no vazio da sala. O vento lá fora que ensaia talvez uma tempestade por vir. Não sei. Talvez é só a falta do meu companheiro, que pelos motivos óbvios não pode estar comigo sempre. 



Portanto, fim de noite, peço licença que eu vou me recolher. E a noite já quase foi sem mesmo se despedir de mim. E eu me despedindo de ti sem muito o que dizer, pois os rebuliços continuam e só me resta fugir da chuva que se arma lá fora. Té.

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