sábado, maio 12, 2007

primeira semana

Olá meus caros e minhas caras e coroas! Tudo certo por aqui e algumas novidades por conta da primeira viagem turnéctica da flor Hypólita.

08/05 ----- Caratinga
09/05 ---- João Molevade
10/05 ----- Itabira
Saímos da capital na segunda, dia sete, rumo a Caratinga. Mais ou menos umas seis horas de viagem, e isso porque o motorista fez um caminho bem longo. Chegamos por volta das oito horas noturnas para um jantar bacana com o pessoal da produção. No dia seguinte as atividades estavam marcadas apenas para começar às duas da tarde, e como não tínhamos muito o que fazer montamos as coisas um pouco mais cedo. A noite chegou e as pessoas vinham de todos os cantos. A apresentação correu num ritmo meio lento, a platéia não parava de falar, alguns problemas na sonorização, microfonias, interferências. E o principal, o grupo estava um pouco desunido, desconcentrado. Mas acabamos e desmontamos tudo. Por volta das onze e meia o jantar já estava sendo servido e nós todos muito cansados e tristes com a ruim apresentação do dia. Todos os problemas e as possíveis soluções eram comentando minuciosamente naquela mesa enquanto a comida ia e vinha. Fomos para os aposentos um pouco tarde, porém a programação do dia seguinte pedia pontualidade. Iríamos partir para João Molevade na próxima manhã precisamente às 8 matinais.

Carro pronto, bagagem, tudo. Chegamos com o tempo muito estranho em João Molevade. Estava um chove num chove danado e a produção estava tentando achar um plano B se caso chovesse. Almoçamos preocupados com a chuva. Depois fomos direto para a montagem do cenário. Quanto mais se avançava a tarde, os ventos se revoltavam e pareciam querer levar tudo embora. Nos preparamos mais cedo para podermos nos concentrar melhor. Uma reza e troca de energias positivas, o que não ocorreu no dia anterior e o principal fator que desencadeou uma má apresentação pela minha opinião. Apesar dos ventos e da equipe de produção quase toda ter tido que segurar o cenário, o espetáculo correu melhor que na noite anterior, mas alguns pequenos problemas técnicos ainda nos deixaram um pouco nervosos. Nada de morrer, mas erros são erros. Mas, talvez o público, mais comportado que no dia anterior, nem tenha percebido. A viagem do dia seguinte não necessitava ser tão cedo o que foi bom pra dormir um pouquinho mais. Prontos às 9 horas e rumo a Itabira.

Chegamos ao hotel e os quartos não estavam liberados ainda. Fomos almoçar e os quartos ainda estavam sendo arrumados. Fomos então ao reconhecimento da praça do dia e voltamos ao hotel para nos organizar antes da montagem do cenário. Um dia mais tranqüilo apesar do frio para o qual me encontrei desprevenida. Muitos transeuntes. Um palhaço local tentando entrar pro projeto, coitado, foi frustrado. Mentes mais relaxadas e experientes em relação à peça. Muita conversa e agilidade na montagem e preparação de tudo. À noite a concentração antes do espetáculo foi mais detalhada e mais longa. Energias mais conectadas. E correu tudo bem. A técnica toda funcionando e tudo mais. O único problema foi que uma das convidadas da platéia não quis ir até o palco e isso deve ter atrasado o espetáculo nuns cinco minutos ou mais, entretanto foi muito bom por que a platéia toda interagiu mais e mais com a peça e a história. Logo, foi o melhor dia pra nós...

Como a noite anterior acabou bem tarde depois de muitas pizzas a sexta-feira começou também mais tarde por conta de um tempinho a mais de cama para todos. Saímos às dez horas de Itabira rumo Belo Horizonte. No meio do caminho muita conversa e especulações sobre onde iríamos almoçar, mas o telefone toca e somos avisados de um acidente na BR que engarrafou quilômetro e quilômetros de estrada fazendo-nos a cortar pela cidade de Caeté. Para quem não conhece, eu explico: a estrada de Caeté é como uma montanha russa, cheíssima de curvas e muito, muito ruim de passar quando se está com muita pressa. Então já viu né?! Uma de nossas colegas até passou mal tendo que parar um pouco e tomar um Dramin. Então com a passagem por Caeté, Sabará estaria no roteiro sem dúvida. Então fiquei por cá, Sabará City. Cheguei em casa por volta das 12:50 do dia 11/05 morta de fome e tontinha ainda da estrada. ... E eu ainda não tive saco de desmontar minha mala toda, estou indo por etapas...

A peça Hypólita - uma história de amor é da Cia de Yepocá que foi patrocinada no processo de criação pelo Banco Mercantil do Brasil e está inserida no projeto Mercantil do Brasil Cultural 2007.

2 comentários:

Maria Renata disse...

Ah, sempre bom ver os resultados! Parabéns! Tem vc na foto lá em cima?
beijos

Amanda Beatriz disse...

e qdo essa peça vem p/ São Paulo?!
bejus!