segunda-feira, junho 02, 2008

a CRUEL Deborah Colker


Sempre gostei de dança contemporânea. Há alguns anos acompanhava sempre que tinha jeito um programa na TV E (hoje TV Brasil) dedicado a esse tipo de dança. Eram incríveis os movimentos e sempre com uma história de fundo para ilustrar, para dar sentido. As noites de sábado eram assim, vendo dança na TV. Mas assistir de fato a um espetáculo desses eu nunca tinha tido a oportunidade. Até que a Cia Deborah Colker resolveu se apresentar aqui em BH. E é claro que eu fui! (11/05/08 ... pra localizar) rs.

Cruel é o amor e suas nuances. As relações afetivas entre homens e mulheres. Seus pormenores e pormaiores. A mulher que não consegue encontrar um par de dança, que não consegue encontrar um namorado. Áh, quem dirá marido. Eles que traem elas. O vice versa. O homem tentado pela ‘outra’. Quantas ‘outras’ serão necessárias? O amor, o desejo são cruéis. Dilaceram corações e, às vezes, a carne.

O amor é cruel, é verdade. Mas nem todos são catastróficos ou malévolos. Surpreenda-se: há amores possíveis! Existem pessoas felizes e amantes. O amor também pode ser bom... E talvez por isso mesmo torna-se cruel com o passar do tempo. Vai saber. Graças a Deus cada amor é diferente, rs.


Em dois movimentos é fácil ter essa percepção. Cruel é maravilhoso exprimindo todos sentimentos cruéis de amores vividos e viventes. Um resumo sentimental e preciso. É baile, são pares, mesa e espelhos enormes. Azul, vermelho. Lindo. Trilha sonora incrível, figurinos, iluminação e cenário sem nada a dever seu olhar. Tudo lindo. Olhe e dance, mesmo que por dentro.

Um comentário:

João Rafael disse...

Nem chama mais né!