sábado, fevereiro 17, 2007

batuques . sala escura

Barbatuques

Se ainda posso me surpreender com as coisas novas eis a prova que precisava, Barbatuques! Coisa de maluco eu diria, mas tá mais pra gente inteligente e criativa. Pois é, uma babação de ovo de categoria! rs. Caso foi o seguinte: fui convidada para fazer uma participação musical num programa infantil dentro de um quadro chamado justamente "sons do corpo". Quando ouvi essas coisas por telefone achei genial fazer isso na tv pra instruir/influenciar/dar idéias às crianças telespectadoras deste. E me disseram que aquilo era inspirado no pessoal do Barbatuques, tais que nunca tinha ouvido falar e muito menos escutado. Mas fomos lá e fizemos ao nosso jeito o nosso sons de corpo. Mas curiosa como sou, não me contive. Na mãe Internet, onde tens de tudo, achei tais inspiradores e virei fã! É coisa bôa... rs

Pecados Íntimos

Depois de me sentir uma pessoa bastante desimportante fui me proporcionar um pouco de prazer mundano na esfera de desejos momentaneos. Fui ao shopping, comprei sorvete, assentei na livraria e fiquei horas folheando e lendo orelhas e resumos... Então assisti a um filme. Quantos pecados íntimos não cometemos ou vivemos querendo muito cometer? Não chegando a tanto quanto a traição (ou chegando?), inumeras vezes nos vemos em encrusilhadas íntimas e peculiares. Sentir-se vivo é tão importante quanto manter-se vivo. Se pudéssemos sempre conciliar essas duas coisas seríamos felizes sempre. Mas, como uma ocilante onda que reverbera sobre nossas cabeças e nem sentimos, a vida só realmente vale a pena surpreendendo pelos seus altos e baixos, vidas e mortes de cada dia. Neste momento sentir-me morta seria o fim. Um fim dramático e doloroso. Mas a morte me veio bem antes desse fim que realmente só me existiu agora, um fim que já tinha acabado há muito, e que só sobrevivia pela esperança de recuperar aquela vida antiga. Entretanto, me sinto muito bem. Quase ótima. Num meio termo surpreendente em que nem a solidão consolidada me afeta. Não me sinto morte e nem em processo defuntivo. Me sinto bem, só isso. A respeito específico do filme, uma interessante fotografia. Bons atores e de final quase inesperado. Talvez eu nunca o assista novamente, a não ser que tenha de... Mas marca um fim, uma morte na minha vida. E isso, provavelmente, eu vou lembrar...


3 comentários:

Amanda Beatriz disse...

Fazia tempo que não passava por aqui!
Fazer coisas mundanas assim é mto bom! Desestressa! Se marca o fim de algo então, é melhor ainda! Parece que liberta!!

=***

Maria Renata disse...

Eu normalmente falo que me reservo momentos de futilidade. Acho necessário, de vez em quando, ser mais um no meio da multidão, ser mais um ser aparentemente oco andando no shopping e a graça disso é saber que nenhum homem é uma ilha.
Fiquei interessada nesse grupo que vc citou, vou procurar! Adoro tudo o que realmente tem valor e se relaciona ao universo infantil, adoro Palavra Cantada!
Poxa, é um surpresa e tanto voltar aqui e ver textos feitos com tanta sensibilidade, parabéns!
beijos

João Rafael disse...

olha! eu tenho uma porção de gravações deles! ( ou pelo menos tinha, meu hd queimou e não tenho muita certeza se tenho gravado junto com minhas outras músicas que consegui salvar!)conheci numa oficina que fiz em 2005....muito bom!! vou até verificar se estão lá, sãs e salvas!!!