dialogando
_ eu não me permito tanta coisa. me perdi no caminho.
_ calma, tem volta. solução...
_ queria ser criança de novo. dizer o que vou ser quando crescer.
_ eu gostava de colorir. coloria tudo. meu caderno era tão caprichado. (rs)
_ por quê está rindo?
_ é bom lembrar...
_ lembra de lêpotéca?
_ não. essa não sei mais.
_ você tá tão velho.
_ temos a mesma idade.
_ eu lembro de lêpotéca!
_ mas num lembra de outras coisas...
_ como o quê?
_ de como brinca roba-bandeira, por exemplo.
_ eu sabia... (rs)
_ (rs)
...
_ o tempo passa rápido. a gente nem aproveita.
_ o pior é esquecer tanta coisa bôa.
_ inevitável. tem tantas outras coisas pra se guardar na cabeça...
_ até a gente começar a esquecer essas também. (hahaha)
_ é (hahaha)
[não consegui acabar esse diálogo...]
7 comentários:
pois é... tem tanta coisa boa que não deveria sair da cabeça nunca! mas a gnt fica velho e caduco!
bejus!
Aaaaai, quanta coisa boa você me fez lembrar, moça! Nem imagina o quanto eu precisava de uma ponte pra me levar de volta ao tempo bom. A infância...
Lembrei de uma frase que Fernando Sabino disse: "Quando eu era criança, me perguntavam o que eu queria ser quando crescer. Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, diria que queria ser criança".
E essa é a doçura da vida.
Lindo diálogo, e aposto que você não conseguiu terminar porque tudo tá dito nas entrelinhas, e o final cada um acaba por escrever da sua maneira.
Um beeeeeeeijo. :*
Ah! Sobre o fim da turnê parabéns pelos momentos! E não esquece de pensar na região norte pra futuras apresentações. Rs.
Ah, mas a arte está em aproveitar a vida, mesmo com a passagem do tempo. O que equivale, mais ou menos, a crescer e se desenvolver, sem deixar de ser um tanto criança. Eu tenho conseguido e vejo que não ando sozinho. Se permita, o lado responsável não sofrerá com isso, podendo ficar até mais leve. Beijão.
Ah, nostalgia...
Nem precisa tentar terminar. Já fala muito dessa forma!
beijos
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