segunda-feira, novembro 10, 2008

cine indie #3

Indie 2008 _ São Paulo
.
Para quem vive, mora, visita, ou está em São Paulo fique esperto que o Indie está por aí. Uma parte da programação da mostra que movimentou Belo Horizonte no mês passado chega à maior cidade da America Latina!!

Está rolando no CINESESC, de 6 a 12/11 . Cerca de 28 filmes serão exibidos em 34 sessões, numa realização conjunta com o SESC SP. Os ingressos estão a R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 (estudante e idosos), R$ 1,50 (Trabalhador do comércio e serviços matriculados e dependentes).
.
(CINESESC - Rua Augusta, 2075 - São Paulo - SP)
.
Confira a programação!


---

Mas, como prometi continuarei aqui meus comentários sobre os filmes que assisti. Se você vai assistir a Mostra em SP, pelo menos dê uma passada de olho no ranking que fiz dos filmes que assisti na Mostra de cá.

Continuemos... agora com o 6º e 5º lugares!
---

6° lugar

Como Ser ("How To Be", dir Oliver Irving, Reino Unido, 2008)

Na fila, antes de entrar na sala escura, uma moça passa cheia de pop cards distribuindo-os. Me ofereceu um e aceitei. Logo vi que se tratava do filme que iríamos assistir nos instantes seguintes. As fotos do cartão eram bonitas, bem produzidas e tudo. Me deu até mais ânimo para assistir à película.


Ao ler a sinopse confesso que fiquei no mínimo curiosa. Um cara que volta para a casa dos pais depois de romper com a namorada pra mim foi um tanto curioso. Ainda mais levando em consideração a foto do filme na programação da Mostra, ele na cama dos pais como uma criança com dificuldades de dormir, apesar de sua expressão de travessura no rosto (foto acima).

Fato é que o filme, pra mim, não acrescentou em nada. Uma história insossa... Nem os fatos dignos de uma boa comédia me comoveram...

É que Art é um músico frustrado. E, diga-se de passagem, ele nem chega perto de ser músico mesmo! rs. Mas às tantas ele volta à casa dos pais. O problema é que o jeito como é tratado pelos pais desencadeia (tardiamente) uma crise existencial no rapaz. Para tentar resolver tal crise ele se apóia em conselhos de um livro de auto-ajuda. Logo depois o próprio autor do livro vai morar na sua casa e da palpites o tempo todo na conduta de Art. E isso resolve alguma coisa? Nada.


A questão talvez do filme seja justamente mostrar como a geração de Art é (ou está?) desorientada quanto a tudo. Amor, profissão, amizade, família etc. Ele é um desorientado sem motivação, sem objetivo nem nada. Um cara que eu fugiria dele, rs. (ah... e parece que não toma banho há séculos!)

Chegou aqui no 6º lugar por essa falta de questionamento relevante para mim. Não que não questione nada, aliás, questiona justamente a posição de Art na sociedade. Mas é que pra mim não fez muito efeito. Só isso.

---

5° lugar

Rio ("River", dir Mark Wihak, Canadá, 2007)

Um homem e uma mulher, afinal, podem ter uma amizade digna de grandes sentimentos?? Mas, só amizade? Será que tudo não passa de um estágio anterior ao amor? Ou é tudo amor, mas sem sexo? Amizade e amor, qual a diferença?

Uma história de amizade. Profunda e super recíproca, até chegar a confundir um dos lados. Está a grande questão de Rio. Regada a fotografias e poemas, a relação de dois amigos transcorre com o passar do tempo.


São dois jovens cheios de sonhos e expectativas e frustrações na vida. Com a amizade, cada um supre o vazio do outro numa relação cheia de signos às vezes difíceis de serem absorvidos e interpretados pelos próprios personagens.

Stan e Roz vivem juntos, mas como amigos somente. Quando Roz dorme com um cara estranho, Stan reage com uma crise de ciúmes que acaba com a confiança de amizade que cada um tinha pelo outro. Um ponto delicado e muito, muito sutil. Afinal, onde acaba a amizade e começa o amor? E o desejo? Onde fica?


Rio se passa e o espectador fica com uma certa sensação de inacabado. Eu fiquei. Por isso essa posição no ranking. Nada de grandes emoções, ou momentos de comoção total da platéia. Nenhum personagem de tirar suspiros ou provocar tamanha ira... Uma história que se aproximou da realidade pela falta desses itens quase fantásticos, próprios das novelas, cinemas e tal. Os personagens parecem pessoas comuns até demais. Com problemas comuns e nada demais... É isso. Nada, nada demais...

Se tivesse uma cor seria uhm... azul bebê. Ou cor de hospital. Sabe? Muito suave, quase imperceptível...

---

Ainda temos 4 filmes na lista. Conforme o tempo e os acontecimentos permitirem... vou escrivinhando aqui, rs. Aguarde...

Um comentário:

Jaya Magalhães disse...

Não li, confesso.

Eu vim dizer que "paxonei" pela musga da Fofoca, Marianaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Quero mais!
E mais.
E mais.

Me dá?
Rs.

Beijo, mineira.